A política do Pão e Circo surgiu na antiga Roma. O imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a política “panem et circenses” (a conhecida política do pão e circo).
Vespasiano, imperador romano, temendo uma revolta popular por conta da falta de emprego, entre outros, promovia no famoso Coliseu, diariamente, lutas sanguinárias que eram travadas, enquanto o pão e o trigo eram distribuídos ao público. Com o objetivo alcançado, o povo esquecia dos problemas e não pensava em rebelião.
.Em Jeremoabo estamos diante de uma semelhança com o picadeiro armado na Praça do Bairro são José com manobras de politicagem onde o gestor consegue extrapolar a medíocre história, quando mantém a população com o " circo sem pão".
O gestor e seus aproveitadores distribui a enganosa e fraudulenta fantasia da perfeição camuflando o descaso, anunciado e convidado o povo para uma inauguração festiva usando recursos da cultura da ignorância.
.Por trás dos holofotes está a realidade diária do cidadão jeremoabense, no anonimato, tentando sobreviver, a falta do pão, dos salários atrasados, da falta de transporte para tratamento fora do domicilio, da falta de merenda escolar, de mendicamentos e de dignidade; porém de disputas sanguinárias por sobrevivência.
As necessidades básicas são pães que alimentam e fazem com que o cidadão cresça, feliz e desfrute do lazer, atrações públicas de direito. Porém, infelizmente a grande maioria não tem nem o pão material. Portanto, o que temos é o circo sem pão, isto em todos os sentidos.
Circo para o povo, educação não. Professores sem repasse integral do piso salarial, conduzidos na ditadura do abuso de poder, entre outras mazelas submetidas.
Mesmo com tanto sofrimento, o nobre cidadão deseja vida longa ao imperador, neste caso, gestor. Essa é a política do CIRCO, sem pão. Como diz Thomas Fuller; a maior escravidão é ser escravo das próprias paixões.
Fonte: Neila Santos/colunista do Tabuleiro Baiano
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