quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Circo sem pão




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A política do Pão e Circo surgiu na antiga Roma. O imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a política “panem et circenses” (a conhecida política do pão e circo).

 Vespasiano, imperador romano, temendo  uma revolta popular por conta da falta de emprego, entre  outros, promovia no  famoso Coliseu,  diariamente, lutas sanguinárias  que   eram travadas, enquanto o pão e  o trigo eram distribuídos  ao público. Com o objetivo  alcançado, o  povo  esquecia dos  problemas e não  pensava em rebelião.

.Em Jeremoabo estamos diante de uma semelhança com o picadeiro armado na Praça do Bairro são José com manobras de politicagem onde o gestor consegue extrapolar a medíocre história, quando mantém a população com o " circo sem pão".

O gestor e seus aproveitadores distribui a enganosa e fraudulenta fantasia da perfeição camuflando o descaso, anunciado e convidado o povo para uma  inauguração festiva usando recursos da cultura da ignorância. 

.Por trás dos holofotes está a realidade diária do cidadão jeremoabense, no anonimato, tentando sobreviver,  a falta do pão, dos salários atrasados, da falta de transporte para tratamento fora do domicilio, da falta de merenda escolar, de mendicamentos e de dignidade; porém de disputas sanguinárias por sobrevivência.
As necessidades básicas são pães que alimentam e fazem com que o cidadão  cresça,  feliz e desfrute do lazer, atrações públicas de direito. Porém, infelizmente a   grande maioria não tem  nem o pão material. Portanto, o que temos é o circo sem pão, isto em todos os sentidos.
Circo para o povo, educação não. Professores sem repasse  integral  do piso salarial, conduzidos na ditadura do abuso de poder, entre outras mazelas  submetidas.
Mesmo  com tanto  sofrimento, o nobre cidadão  deseja vida longa ao imperador,  neste caso, gestor. Essa é a política do CIRCO, sem pão. Como diz Thomas Fuller;  a maior escravidão é ser escravo das próprias paixões.

Fonte: Neila Santos/colunista do Tabuleiro Baiano

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