Recebi um boletim da ANASPS, onde na página 04 consta um artigo de Paulo César Régis de Souza vice-presidente da mesma, intitulado: GEAP -a falência anunciada do plano de saúde do servidor.
Logo no início diz:
Paulo César Régis de Souza*
Nossa antiga Patronal se transformou em Geap.
Nossa antiga Patronal funcionava nos prédios do INSS, tinha empréstimos para servidores, financiava óculos, tinha restaurantes de qualidade com preços acessíveis, tinha reembolsáveis onde se comprava produtos alimentícios de qualidade com memores preços, tinha a melhor rede de hospitais, clínicas médicas, psiquiátricas e dentárias, bem como ambulatórios, enfim prestava atendimento de excelência. Nem nos ¨”anos de chumbo” teve generais, almirantes, brigadeiros.
Nossa Patronal atendia só os servidores do INSS, mais de 150 mil, das áreas de benefícios, assistência médica, arrecadação e serviço social.
Transformada em Geap, recebeu servidores de vários órgãos e, deformada, inchou e chegou a 750 mil beneficiários (vidas). Com o inchaço vieram também dirigentes corruptos, gestões ineptas, desacertos, politicagem que contribuíram para que a sua carteira caísse para menos de 400 mil beneficiários e esse número continua descendo a ladeira mensalmente.
Já em outro Boletim encontro:
(*) Paulo César Régis de Souza
A GEAP, administradora de plano de saúde dos servidores públicos com 390 mil beneficiários, já teve 700 mil, administrado atualmente pelas Forças Armadas, um General com salário de mais de R$ 40 mil reais, 5 coronéis com salários acima de R$ 20 mil reais e outros.
A redução do número de participantes é resultado de uma política que objetiva excluir idosos doentes do plano com o objetivo de reduzir os custos de cobertura e, assim, tentar vender a ilusão de que a gestão da GEAP está sendo eficiente e acusando gestores anteriores de fraudes e corrupção. Não se quer afirmar com isso que não tenham ocorrido desmandos, mas também não se pode compactuar com uma política de expulsão de idosos dos planos, como prova de eficiência de gestão. Isso se tem outro nome: EXCLUSÃO SOCIAL!
Quando um servidor é forçado a sair da GEAP por não poder pagar o plano, depois de décadas contribuindo, ele vai onerar automaticamente o SUS, já depauperado. E nosso General, e seu comandante no Conad, indicado pelo governo com direito a voto de minerva e mais dois indicados do governo no Conad, através de sua manu militare acabaram de aprovar um aumento de 12.54% nos planos de servidores sem perspectiva de reajuste de seus salários e da per capita nos próximos anos.
O novo reajuste é mais uma medida para excluir os idosos e seus familiares do plano de saúde da GEAP, exatamente no momento em que mais necessitam de atenção à saúde. Como essa falsa justificativa de eficiência, a medida reduzirá os participantes para um grupo não superior a 200 mil pessoas. Isso é realmente eficiência? Esmagar o idoso até que abandone o plano de saúde?
A pergunta que não quer calar é: A quem interessa o fim da GEAP? O valor aproximado arrecadado mensalmente é de R$ 400 mi e anualmente R$ 5 bi.
Não satisfeito com a medida de exclusão social da GEAP, agora o General e seu comandante no CONAD pretende eliminar ou aniquilar totalmente a participação das entidades do processo eleitoral da GEAP, através de AI-5 eleitoral elaborado pelos diretores indicados num claro e evidente aquartelamento dos participantes da GEAP.
Nota da redação deste Blog - Como sou igual a São Tomé, semana passada e hoje fui tirar a prova dos nove.
Em primeira lugar, aqui na cidade de Aracaju liguei para vários consultório na tentativa de agendar uma consulta para confecção de uma prótese dentária, a resposta era sempre a mesma: o tratamento está suspenso, a GEAP não cobre.
Como contribuo para a GEAP há mais de trinta anos, e. a GRAP que iniciei foi a acima narrada, liguei para o 0800 da GEAP em Brasília, lá fui informado que estava tudo funcionando, inclusive, forneceram uma relação onde constavam o nome dos profissionais credenciados,
Marquei uma consulta, em lá chegando na data de hoje 20.01.2020, aquele profissional narrou a mesma história, que a GEAP não estava cobrindo o tratamento.
Desloquei-me até a sede da GEA em Aracaju, lá chegando uma senhora até gentil que era a chefe dos tratamentos dentários, informou que o tratamento estava suspenso.
Solicitei uma declaração para ingressar com uma Ação na Justiça; embora a lei me assegure esse direito, terminei recebendo; recebi muitas explicações, porém a declaração nada.
Como já disponha de vários protocolos concernente ao atendimento, e para reforçar as provas, ingressei com uma reclamação na OUVIDORIA através CHAT.
Com isso chego a conclusão que quanto mais o beneficiário paga, menos direito tem, e que o atendimento da GEAP hoje, é inferior ao do INPS dos anos 70.
Chego também a conclusão que se a pessoa não falecer antes, só consegue o que é de direto através da justiça.(José Montalvão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário