O ex-secretário de educação mais conhecido por Teté sempre foi um excelente atleta, uma pessoa aparentemente alegre e sadia, só foi aceitar o cargo de Secretário de Educação, inexplicavelmente adoeceu e pediu demissão do cargo.
Vem a Professora Mônica, uma jovem alegre que aparentemente demonstrava excesso de energia e saúde, só foi aceitar o Cargo de Secretária de Educação, não demorou muito, solicitou demissão também alegando doença..
Fiquei curioso e estou tentando desvendar esse enigma, esse mistério já que não tenho conhecimento de haver acontecido nas gestões anteriores.
Primeiramente apelei para Simone Demolinari na sua matéria intitulada:
Quando o ambiente de trabalho adoece
Não há como separar: saúde física e psíquica andam de mãos dadas. Não é de hoje que estudos mostram que somos a soma daquilo que pensamos e sentimos. Nossas emoções são capazes de preservar nossa saúde e também interferir no surgimento de doenças grave
Isso porque a partir do que sentimos descarregamos na corrente sanguínea elementos químicos que fazem com que nosso corpo acione respostas fisiológicas.
As emoções positivas, como gratidão, bondade e amor, estimulam a produção de neurotransmissores responsáveis pelo nosso bem estar, tornando-nos mais felizes, bem humorados e portanto mais tolerantes e pacientes.
Já as emoções negativas, como raiva, medo, rancor e ansiedade, estimulam a produção de cortisol, elemento químico do estresse, que faz com que o corpo entre num estado de alerta, como se estivesse correndo risco de morte ou precisasse lutar ou fugir. Com essa luta que não existe, a química produzida acaba sendo absorvida pelo organismo, passando de remédio para veneno.
As maiores queixas em relação ao estresse são atribuídas ao trabalho. Mas não é a atividade em si que esgota, e sim o ambiente profissional adoecido. As reclamações mais recorrentes são:
- Disputa e competitividade: trabalhar num ambiente hostil, onde não se pode confiar no colega ao lado, é muito desgastante emocionalmente. Alem disso, algumas empresas estimulam a competitividade doentia para tirar proveito disso e acabam criando um clima organizacional tóxico, propício a atritos e rivalidade.
Apelei também para Raoni Boaventura Frade Baeta Neves em:
Você conhece a síndrome de burnout?
Baixa concentração, cansaço físico, emocional ou mental extremo provocado pelo excesso de pressão no trabalho. Estas são algumas características de um risco ocupacional que tem merecido diversos estudos: a síndrome de burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional.
A síndrome de burnout (do inglês "to burn out", queimar por completo) é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. Considerada por muitos como a "doença do século", em razão do estresse que pesa sobre o profissional da sociedade moderna, essa síndrome ocorre quando a dedicação e as exigências impostas pelo trabalho sugam, ou "queimam" tanto a energias do profissional que, simplesmente, ele não aguenta mais! Segundo estudiosos, a síndrome de burnout atinge, principalmente, os profissionais da área da saúde, educação e assistência social. Agentes penitenciários, policiais, bombeiros, bancários, operadores de telemarketing e profissionais de comunicação também são muito atingidos. Como se vê, a lista é grande e a doença se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. Mulheres que enfrentam dupla jornada, em casa e no trabalho, também correm risco maior de desenvolver o transtorno. (raoniboaventura.jusbrasil.com.b)
Diante desses dois esclarecimentos, não sei se estou correto, porém, no meu entendimento, o real motivo e a pressão, o medo, o ego alertando que vem bronca pela frente; onde quem não está acostumado com isso termina insistindo em permanecer no ambiente pesado, e termina adoecendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário